sexta-feira, 13 de abril de 2012

ORAÇÃO MATEUS 6:9 -13 - SALMO 116-13


ORAÇÃO

Mateus : 6:9-13  - Salmo 116:1-2


1 – Oração: Orar é a arte de se colocar na presença do próprio Deus. É relacionar-se com Ele, como todo relacionamento envolve falar, ouvir e senti, concluímos que orar também é ouvir do senhor. Os críticos dizem que oração é válida, não porque penetra “até aos ouvidos do senhor dos exércitos” (Tg. 55), mas porque é emocionalmente saudável. No entanto, aqueles que oram correctamente estão convencidos de que sua oração chega de facto “ até à santa habitação de Deus, até os céus “(2Cr. 30:27). Apesar aparente irracionalidade, a oração é a mais alta actividade da qual o espírito humano é capaz . O homem ora porque tem a necessidade interior de orar, porque sabe que Deus existe e é “galardoador dos que o buscam”(Hb. 11:6), porque precisa de Deus e reconhece que ele não é semelhante aos deuses da mitologia nem aos ídolos, que “tem ouvidos e não ouvem” (salmo 115:6),

2 – Orar é entrar em comunhão: Imagine como seria maravilhoso se pudéssemos ter uma audiência particular com o presidente do nosso pais? São muito poucos os que têm essa grande oportunidade. E no entanto, o Deus do universo convida todos os seus filhos a um encontro pessoal com ele, e permite-lhes que entrem em sua presença para gozarem com ele de uma comunhão sem restrições. Que grande privilégio! E não é só isso. Deus mesmo nos incentiva a passar muito tempo em sua companhia, permitindo-nos a conhecê-lo intimamente e gozar de uma ilimitada  comunhão. Que maravilhoso privilégio ! Deus estabeleceu as coisas de modo a permitir-nos participar juntamente com ele da realização de seu propósito eterno. Quando entendemos isso chegarmos a perder o fôlego. Deus também convida a nos identificarmos de  tal forma com seu modo de ser, que nos tornaremos parceiros dele no propósito de viver em plenitude. O supremo privilegio da vida resume-se numa só palavra: comunhão Esse termo grego – Koinonia – é de sentido bastante abrangente. Para traduzi-lo temos de utilizar diversas palavras de nosso idioma Vejamos, então, quatro aspecto da comunhão.
                                          A) Podemos ter encontros com Ele todos os dias
                                         B)Podemos nos relacionar com Ele intimamente
                                            (Fp. 2:1-2)
                                        C)Podemos participar dos seus propósitos.
                                           (Ef.3:9-11).
                                       D)Podemos tornar-nos companheiros D’Ele
                                         (Fl.3:10).

3 – Propósito da oração – Uma coisa estranha, mas óbvia em vista da omnisciência de Deus, é que o propósito da oração não é tornar Deus ciente da nossa dor e nossa necessidade. A oração é o instrumento pelo qual confessamos duas coisas ao mesmo tempo: A estreiteza de nossos recursos e extrema largueza dos recursos do poder e do amor de Deus. A sua prática é um dos mais extraordinários meios de graça de que o homem pode dispor. A oração é a outra via de comunhão com Deus. A primeira via é a leitura da palavra de Deus. Por essa via, Deus fala com você, por aquela via você  fala com Deus.

4 – Resposta de oração: Há três formas pelo qual Deus responde nossas orações. Sim, não, espere. Seja qual for a resposta, devemos confiar que Ele sabe o que é melhor para nossa vida; afinal, Ele conhecesse a última página de nossa história, Deus responde as orações dos seus filhos, não necessariamente como pedimos, mas a seu modo e de acordo com a sua soberania, Ele “é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos, ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós” (Ef.3:20).

5 – Elementos de orações. A maior parte de nossas orações são só orações de súplicas são sinónimos perfeitos, porém, no contexto bíblico, a oração tem pelo menos seis elementos, que não precisam marcar presença numa única oração, mas devem ser lembradas sempre:
                                                 
A)    Na adoração, exalta o carácter  de Deus, a
 Imensidão, a perfeição e a beleza da criação
 E de todas as sua obras, e se delicia com o    
 Próprio Deus (2 Cr. 7:3).

B)    Nas acções de graças. Você  agradece
Nominalmente as manifestações de
Misericórdia, do amor e do poder de Deus
Em sua vida, na família e na comunidade
(Sl. 103:2).

C) Na confição: conte a Deus suas fraquezas e pecados de qualquer natureza, admitindo sempre a própria culpa e recorrendo à misericórdia divina.

D) No extravasamento: podemos derramar a
Alma perante Deus e falar dos seus medos abertamente com firme propósito de descansar no Senhor. É nessa hora solene que você entra no santuário de Deus (Sl. 73:16-17)para sair de semblante não triste( 1 Sm. 1:18).

                                                       E ) Na intercessão: Você se exercita no amor de
                                                             Deus  e ora em favor do sofrimento alheio, dos
                                                             Problemas e necessidades alheias(Tg. 5:16).
                                                  
                                                       F) Na súplica: Apresentamos as nossas necessidades
                                                            Pessoais, familiares e comunitárias, costumeiras
                                                            Ou esporádicas e clamamos pela intervenção de
                                                            Deus.
Reflexão: Quando oramos o que sentimos de diferente em nossa vida?


Extraído livro grupo familiares   

     Pr. Armando Fiel


    

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Quem é Jesus

QUEM É JESUS

Filipenses 2:5-12

Centenas de anos antes do nascimento de Jesus, foram registadas nas Escrituras as palavras dos profetas de Israel que anunciaram sua vinda. O Antigo Testamento, foi escrito por muitas pessoas durante um período de 1.500 anos, contendo mais de 300 profecias descrevendo a Sua chegada. Todos estes detalhes tornaram-se realidade, incluindo seu nascimento miraculoso, sua vida sem pecado, seus muitos milagres, sua morte e sua ressurreição.

A vida que Jesus viveu, os milagres que Ele fez, as palavras que Ele falou, Sua morte na cruz, Sua ressurreição e Sua ascensão aos céus todos estes factos demonstram que Ele não foi um simples homem, porem mais do que homem. Ele mesmo afirmou: "Eu e o Pai somos Um" (João 10:30),"Quem me vê, vê ao Pai" (João 14:9), e "Eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vem ao Pai, a não ser por mim." (João 14:6).

É preciso estabelecer biblicamente QUEM É JESUS, pois só assim O confessaremos de modo correcto e vivemos segundo a sua verdade e viveremos segundo a Sua verdade.

1) JESUS É Deus (v.5-6) – Neste texto há uma referência tanto ao estado de Jesus antes da encarnação como também enquanto encarnado. Ele era Deus e não deixou de se Deus, mas, enquanto entre nós, não considerou o Seu direito como Deus. Paulo expressa que Ele tinha o direito, mas “não considerou o ser igual a Deus”. O apóstolo Paulo registar que a igreja primitiva cria que Jesus era Deus (Hb. 13:18), mas o próprio Cristo não usou desta prerrogativa. Ele poderia ter usado Seu poder divino no momento quando foi traído, mas preferiu ser obediente.

2 ) Jesus identificou-se connosco (v. 7) – A palavra para esvaziar, em grego, é Kénosis. Isto não significa que Jesus deixou de ser Deus, significa que Ele abriu mão de Seus privilégios, de Suas prerrogativas divinas, mas não de Sua divindade propriamente dita. A natureza é inerente a pessoa, e ela pode ser colocada de lado. Jesus assumiu a natureza humana. Ele era Deus homem, porque tinha duas naturezas: a divina e a humana. Ele não deixou de ser Deus quando se tornou homem. O facto de Jesus ter tomado “a forma de servo” e se tornado “semelhante aos homens”, fez com que Ele sentisse e passasse por tudo o que passamos. Isto mostra que a vida humana é importante para Deus, incluindo o corpo, que era visto, na época, por muitos, principalmente os gregos, como sendo mau e sujeito á destruição. Jesus Cristo se identificou principalmente com a nossa humanidade.

3) Jesus é o Salvador (v. 8) – Essa é uma das expressões mais usadas pelos cristãos, porque Jesus tomou o nosso lugar na cruz. Pela sua obediência até a morte na cruz, Deus nos outorgou vida. A cruz é o centro da pregação cristã, pois sem ela, não haveria a plena salvação do homem

4) Jesus é o Senhor (v. 9-11) – Estes versículos de Filipenses é a teologia da glória, enquanto os versículos 6 a 8 representam a teologia da cruz, do sofrimento. O caminho da glorificação passou pelo Gólgota. Jesus pagou o preço. Ele não sofreu somente para ser glorificado, mas para resgatar o homem. A glorificação foi acto de Deus. Jesus não foi humilde porque almejava a glória, mas Nele se cumpre o Seu próprio ensino: “Qualquer pois, que a si mesmo se exalta, será humilhado; e qualquer que a si mesmo se humilhar, será exaltado” (Mt. 23:12). Cristo recebeu um nome que é sobre todo nome, ou seja, Ele se torna Senhor. E todas as esferas são atingidas pelo Seu senhorio: Céus, terra e debaixo da terra. Ao seu nome os joelhos devem se dobrar. Mas, o nome de Jesus não é mágico, como se simplesmente ao usá-lo, algo deva obrigatoriamente acontecer. A oração em nome de Jesus tem sido explorada por muitos hoje em dia, porque atribuem poder mágico ao seu nome. O seu nome não pode ser usado para qualquer motivo, muito menos os egoístas. A convicção é a de que “todo joelho” se dobre e “toda língua”, confesse, reconhecendo que Ele é o Senhor. Isto não é algo que acontece em sua plenitude no presente século, mas o será de forma plena quando o Reino de Deus for consumado entre nós.

Chave: Jesus é o mesmo ontem, hoje e sempre

Orar: Para que possamos nos tornar semelhantes a Jesus

Eu Missionário

EU MISSIONÁRIO

A palavra missionário causa desconforto em muitos de nós. Quando pensamos um missionário, vem a nossa mente aquele pobre que luta com dificuldades para fazer qualquer coisa. Esta é uma ideia fruto da mentira e de uma e doze de humor satânico.

Mas esta não é a ideia que Deus tem de missionário. Alias, esta expressão como a usamos nem se quer tem na Bíblia. Para Deus não Somos missionários: Somos ministros D’Ele para o povo que precisa D’Ele, somos embaixadores do seu reino. O reino de Deus é Deus reinando nos corações dos homens.

Em Mateus 6:31-34 – Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Ou: com que nos vestiremos? Porque os gentios são que procuram todas estas coisas; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas; buscai, pois em primeiro lugar o seu reino e a sua justiça e todas estais coisas vos serão acrescentados. Portanto, não vos inquieteis com o dia de manhã, pois o amanhã, trará os seus cuidados; basta ao dia seu próprio mal.

Ser ministro de Deus, ou missionário como estamos acostumados a chamar não empobrece pelo contrário é a vontade de Deus para cada um de nós. Romanos 12:2 – E não vos conformeis com este século mas, transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.

Jesus fez a sua parte na cruz, mas Ele não evangelizou e nem podia evangelizar, o mundo inteiro da cruz. Jesus Cristo deixou connosco a tarefa de alcançar o mundo inteiro com a mensagem da salvação.

Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor Jesus será salvo.

Como, porem invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não forem enviados? Como está escrito: Quão formosos São os pés dos que anunciam coisas boas!

Portanto ser um missionário é um ser humano vulnerável que vive pressões muito maiores que os cristãos que ficam em casa, e geralmente tem muitos menos estruturas de apoio. É um ser muitas vezes deslocado, desorientado, confuso, cansado, precisando do repouso e restauração de forças e de uma amizade sincera.

Armando Fiel Pr. Missionário

Reflexão Tristeza

Ensino acerca da Tristeza

Quando falamos da tristeza, um de nossos primeiros objectivo deve ser o de ajudar as outras pessoas a aceitá-lo. Isso é especialmente necessário para os evangélicos, visto que em contraste com as pessoas que viveram nos tempos bíblicos, nós tendemos a considerar como fraqueza. O apóstolo Paulo disse ao Filipenses era capaz de sentir grande tristeza. Falando de como Deus curara Epafrodito, ele escreveu: “Deus se compadeceu dele, e não somente dele, mas também de mim, para que eu não tivesse tristeza sobre tristeza (Fil.2:27). A expressão “tristeza sobre tristeza” baseia-se em uma expressão idiomática hebraica que retrata lamentações e choros intensos. E Paulo não criticou os líderes cristãos de Éfeso que choraram e se entristeceram grandemente por causa da partida dele (Actos 20:36,37). Quando ele disse “não vos entristeçais como os outros que não tem esperança”, estava referindo à maneira como se entristeciam, e não ao facto (1 Tess. 4:13). Não há dúvida de que Paulo não proibiu a tristeza na experiencia cristã.

A Tristeza como Emoção

Para entender a tristeza de maneira apropriada, precisamos considerá-la como uma emoção. Comportamentos que se exteriorizam, como soluços ou até o vestir-se de luto, fazem parte da tristeza. Mas a tristeza não é realmente um tipo de comportamento. É uma emoção. Assim sendo, não é algo que alguém faz acontecer, mas que acontece naturalmente. A tristeza pode ser definida como reacção emocional complexa diante de determinada perda ou privação. A tristeza é uma reacção complexa, e não simples mágoas. Embora ela seja uma experiencia universal, um psicólogo nos lembra que a tarefa de defini-la não é fácil. Isso porque varia “grandemente, conforme as pessoas envolvidas).

Sexo, idade, crenças religiosas, personalidade e duração e intensidade do relacionamento com objectivo perdido tornarão a perda de cada pessoa peculiarmente sua. As reacções de tristeza variam de acordo com o tipo de perda. A tristeza que se experimenta com a morte dos pais não é exactamente mesma experimentada com a perda de um emprego. As reacções de tristeza variam dentro de contexto culturais diferentes. Diferentes subculturas e sistemas familiares moldarão de maneiras distintas as expressões sociais de tristezas.

Causas da Tristeza

Os psicólogos têm diferentes teorias a respeito da causa da tristeza. Uma teoria originada em Freud argumenta que a tristeza é uma reacção instintiva Ela ocorre sempre que há um conflito entre a realidade e o que desejamos que existisse. Sempre que uma pessoa ou coisa se torna perdida para nós estabelece-se um conflito dentro de nós. A realidade da perda nos força a nos separarmos da pessoa ou coisas. Porém, visto que no decorrer dos anos e meses edificamos um relacionamento de amor, queremos que esse relacionamento continue. Portanto existe um conflito entre a necessidade de interromper o contacto e o desejo de continuá-lo. Por isso alguns psicólogos consideram a tristeza como uma reclamação de fundo emocional. A pessoa precisa desligar-se do relacionamento que outrora havia e reinvesti-lo em uma nova e produtiva direcção, para o bem de seu futuro.

A necessidade de reinvestir causa tremendo conflito interior, que resulta em ansiedade e tristeza. Por exemplo, quando uma pessoa perde o emprego, precisa mover-se em duas direcção. Precisa corta sua ligação com o emprego passado, e em seguida arrumar outro. No caso da morte de um cônjuge, contudo, isso não significa que a pessoa tem de investir o seu amor em outra pessoa para o processo de tristeza se completar. Mas significa que a pessoa enlutada deve continuar e edificar relacionamentos sadios com outras pessoas que estão ao seu redor e não permitir que a ligação emocional continua com o seu cônjuge falecido interfira nesses novos relacionamentos.

Uma das maneiras psicológicas mas úteis para se entender a tristeza e considerá-la como reacção à perda. Sempre que perdemos algo somos emocionalmente instigados a procurar recuperá-lo. Isso faz parte da natureza humana. As nossas emoções sustentam o que é um comportamento humano lógico. Se não nos preocuparmos com a perda de nossos meios de subsistência e outras coisas imprescindíveis, não seremos capazes de sobreviver. Assim sendo, sempre que há uma perda, há as acções que acompanharam.

A TRISTEZA É UMA REAÇÃO A QUALQUER PERDA

Considerada como reacção a uma perda, podemos verificar que a tristeza não é uma reacção peculiar à perda de um amigo ou ente querido. A infinita variedade de perdas que experimentamos na vida produz tristeza. A infinita variedade de perdas que experimentamos na vida produz tristezas. Isso explica porque até perdas menos importantes nos perturbam tanto. Algumas pessoas podem ter muitas dificuldades em superar a perda de uma cédula de dinheiro. Elas podem levar vários dias para apagarem essa perda de sua mente. Isso também explica por que algumas experiências, embora não envolvendo morte, são terrivelmente desastrosas.

O livro de jó confirma que a tristeza é uma experiência na vida humana. Quando pregamos sobre esse assunto estamos ajudando grandemente o povo de Deus a perceber que é normal passarmos por uma experiência, como aconteceu com jó, mas também que é normal sobreviver a ela, como ele sobreviveu.

Pesquisa no livro Problemas da vida

Autor Charles Sell